Como proteger de condensação os detectores portáteis em aplicações marítimas

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Em aplicações marítimas, como navios petroleiros, nossos detectores portáteis irão frequentemente ficar expostos à condições climáticas severas. Durante a viagem e ancoragem, existem diversas condições adversas, como luz solar direta, clima muito frio, vento, tempestades, mar agitado, entre outras condições.

Nossos detectores portáteis com sensores infravermelhos (e.g. RX-8000, RX-8500 e RX-8700) são projetados para detectar e monitorar concentrações de gases explosivos na atmosfera normal e em ambientes inertes, utilizando seu sensor com tecnologia NDIR (raios infravermelhos não-dispersivos) e sua bomba de sucção.

Como é possível que o local de amostragem possua água de lastro, vapor de óleos ou borras, precisamos sempre ficar atentos para não sugar substâncias estranhas nos detectores. O motivo é que tais substâncias podem causar danos fatais ao sensor infravermelho. A princípio, sob um aspecto estrutural, precisamos sempre manter a boa condição refletiva dentro do sensor IR. Para isso, vários filtros foram instalados para bloquear substâncias estranhas. Se água for sugada, o sensor de pressão pode automaticamente parar o funcionamento da bomba de sucção. Além disso, é possível checar se água foi sugada através do selo de submersão de água no filtro da linha de sucção. Tais funções protetoras podem preservar o sensor IR de água e substâncias estranhas.

Porém, o sensor IR tem outro fator de influência, que é a condensação. Não é fácil eliminar ou evitar a condensação dentro do sensor IR utilizando os filtros e sensor de pressão. Como a operação principal será no mar, o ar atmosférico irá possuir alta umidade e com muita salinidade.

Foi feita investigação e análise de um produto que apresentou defeito. Não conseguimos encontrar nenhum dano ou anormalidade na aparência, na tubulação, nos filtros, na bomba de sucção nem no selo de imersão de água. Porém, encontramos uma mancha na superfície interna do sensor infravermelho. Assumimos que esta mancha é um resultado de condensação. Se alguma substância, água ou óleo, for encontrada em alguma superfície interna do sensor IR (fonte de luz, célula detectora ou tubo de conexão) a taxa de reflexão de luz será reduzida, e a leitura de gás será aumentada! Inicialmente, operação normal é feita com amostra de ar limpo (ajuste zero) e calibração/teste de resposta antes da operação normal. Porém, se tal condição de condensação for acumulada, pode até virar uma indicação de alarme de ultrapassagem de escala máxima, e ficar impossível de calibrar ou ajustar o detector.

Ar que possui muita umidade irá condensar quando houver uma mudança de temperatura muito rápida. Já desligou o detector no deck quando termina o serviço de medição? Já desligou com a ponta de amostragem conectada? E já levou o instrumento de volta para sua acomodação sem efetuar cuidados? Isto pode causar condensação dentro do sensor IR se tiver feito. Agora, nós temos uma sugestão: Continuar com o detector ligado, sugando até retornar à sua acomodação. E, após remover a ponta de amostragem, deixe o detector sugar ar limpo de sua acomodação até ficar na mesma condição de temperatura que o ambiente. Recomendamos que seja pelo menos dois minutos com o instrumento ligado. Esperamos que tal ação reduza o risco de problemas com condensação.